quinta-feira, 7 de abril de 2011

Economistas analisam Governo Dilma

Para o economista chefe do Banco Bradesco, Octávio de Barros, o governo da presidenta Dilma Roussef é um governo mais técnico e menos emocional, quando comparado à gestão do presidente Lula.

O diretor da Escola de Economia da FGV, Yoshiaki Nakano, também concorda com o economista do Bradesco. Segundo ele, é possível ver a diferença já na maneira como ela age com o Congresso Nacional. Ele citou a votação do salário mínimo. Indiretamente, o professor comparou Dilma a Covas (no sentido de tratamento da base aliada do Congresso). Ele falou claramente sobre a questão de investimentos para a Copa, em especial nos setores com gargalo.

O Governo está estimulando o consumo e não o investimento, o que faz é realocar a taxa de consumo para investimento. Pode-se dizer que os empregos cresceram muito e que a política fiscal não deve ser mais estimulada, para que haja o destravamento da economia. O governo não pode gastar mais do que o déficit externo. Com as commodities em alta, o prudente é guardar recursos, para o momento de queda e, para isto, foi criado o fundo soberano.

Sob o ponto de vista da política monetária, o BC está mais flexível e mais independente. "Não está apenas preocupado com a inflação. Está conciliando outros objetivos. Está mudando para melhor, mas a política monetária é pouco eficaz. O que segura o Brasil é a apreciação cambial. Todo o sistema financeiro é indexado. Quando se eleva a taxa de juros, os ativos não caem. É preciso acabar com a indexação".

Delfim Netto elogiou o governo da presidenta Dilma Roussef. Ao ser qustionado, deu nota 9,9 para os cem primeiros dias.
Ao falar da política monetária, elogiou Alexandre Tombinni, presidente do Banco Central. "Ele está mais antenado em entender a macro economia do que muitos analistas políticos. Houve uma mudança profunda na economia e o Bacen está antenado com isto".

Sobre o sistema financeiro, comentou: “há pânico do setor financeiro de ter que ganhar a vida honestamente”.

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