quarta-feira, 16 de junho de 2010

Diretor do MME fala sobre Plano Nacional de Eficiência Energética

O governo está consciente do termo eficiência energética.

Pelo menos é o que afirmou Hamilton Moss, diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia.

Em sua apresentação sobre os pilares e as diretrizes do setor energético nacional, no 7º Cobbe, ele mostrou que o Pnef – Plano Nacional de Eficiência Energética está pautado nos itens: segurança e abastecimento, tarifa, universalização do atendimento, mínimo dano ambiental e respeito aos contratos existentes, fortalecimento do planejamento, diversificação da matriz (estimulando o uso de energias renováveis), desenvolvimento do parque tecnológico nacional e a busca da integração energética sul americana.

Ele também falou que nesta semana haverá uma reunião, com a alta cúpula do governo brasileiro, para a discussão do tema carro elétrico.

Diminuição do uso de energia

Djamil de Holanda Barbosa, assessor da diretoria da Eletrobras, fez um excelente e simpático discurso, durante a abertura do 7º Cobbe, pautado na história da eficiência energética.

De acordo com ele, o conceito eficiência energética surgiu por causa do milagre econômico, na década de 60. Naquela época, foram construídas hidrelétricas para atender ao crescimento. Vinte anos depois, iniciou-se a exploração de petróleo. E, em 1985, foi criado o Procel. No final de 90, quinze associados criaram a Abesco.

Para o assessor, o Ministério de Minas e Energia, através da Empresa de Pesquisa Energética, ao definir a diminuição do uso de energia, instalou metas ambiciosas até 2030. “Mas o país entrou em uma fase de crescimento. Será necessário dobrar a capacidade instalada. Tudo para na eficiência energética”.

Ele foi contundente ao afirmar que é necessário o trabalho em conjunto de governo e entidades empresariais, para se chegar aos resultados desejados.

Eficiência energética, no 7° Cobbe

O presidente da Abesco, José Starosta, em seu discurso de abertura do 7º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética e Expoeficiência (Cobbe), afirmou que o uso racional de energia é uma questão de sobrevivência.

Após sua apresentação, a Abesco e o Ciesp assinaram um convênio de cooperação.

Nos dois dias de evento (16 e 17 de junho de 2010), serão apresentados estudos de casos sobre eficiência energética.

sábado, 12 de junho de 2010

Gasbel II e outras curtas

Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras realiza na próxima segunda-feira (14/06), a cerimônia de inauguração do Gasoduto Rio de Janeiro-Belo Horizonte II (Gasbel II), empreendimento que eleva para 12,9 milhões de m³/dia a capacidade total de transporte de gás natural para Minas Gerais.

O Gasbel II tem 267 km de extensão, 18 polegadas de diâmetro e capacidade para transportar 5 milhões de m³/dia. Com investimento de R$ 1,28 bilhão e geração de 21,9 mil empregos diretos e indiretos, o gasoduto, que liga Volta Redonda (RJ) a Queluzito (MG), incrementa a capacidade de transporte de gás natural para a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e para o Vale do Aço, regiões que concentram indústrias dos setores de mineração, siderurgia e celulose.

Senado aprova cessão onerosa e capitalização da Petrobras
F
oi aprovado no Senado Federal o projeto de lei (“PL”) referente à cessão onerosa e à capitalização da Petrobras. A proposta em questão autoriza a União Federal a ceder onerosamente à Petrobras o exercício das atividades de pesquisa, exploração e produção de petróleo e gás natural em determinadas áreas do pré-sal, limitado ao volume máximo de 5 bilhões de barris de óleo equivalente, além de autorizar que a União Federal possa subscrever ações do capital social da Petrobras. O projeto de lei foi aprovado sem alterações em relação ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados e, por isso, será encaminhado para sanção presidencial para posteriormente ser convertido em lei.
Regime de partilha - O Senado também aprovou o novo regime de partilha para a exploração e produção em áreas do pré-sal e áreas estratégicas. Esse regime foi aprovado com a unificação dos projetos de lei de criação do Fundo Social e do regime de partilha de produção. O PL garante à Petrobras o papel de operador único, com parcela mínima de 30%, podendo ainda participar dos processos licitatórios visando aumentar sua participação nas áreas. O novo regime contempla ainda a possibilidade de cessão direta à Petrobras de até 100% de novas áreas, sem licitação. O PL, conforme aprovado pelo Senado, terá de ser submetido novamente à Câmara dos Deputados em função da unificação dos dois projetos e, se aprovado, será encaminhado para a sanção do Presidente da República.

Abertas as inscrições para o PPC 2010A Petrobras, em parceria com o Ministério da Cultura, anunciou hoje (11/6), em Salvador, a abertura de inscrições para a edição 2010 do Programa Petrobras Cultural (PPC). O programa tem verba total de R$ 61,2 milhões, destinada à seleção pública de projetos em 19 áreas culturais.
As comissões de seleção do PPC são formadas por profissionais que atuam diretamente nos setores da cultura contemplados pelo programa, incluindo realizadores, pesquisadores, jornalistas, críticos, curadores, acadêmicos, editores, entre outros. Desde sua primeira edição, as seleções públicas já destinaram, por meio da Lei Rouanet, R$ 250 milhões a mais de mil projetos em todos os estados do país.

Banco do Brasil tem novo vice-presidente

O Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovou nesta sexta-feira, 11, a indicação de Danilo Angst, 52 anos, para a Vice-Presidência de Crédito, Controladoria e Risco Global, em substituição a Ricardo José da Costa Flores, que assumiu a Presidência da Previ na terça-feira, 01 de junho.

Funcionário de carreira, Danilo Angst trabalha no Banco do Brasil desde 1982. Foi superintendente do BB nos estados de Goiás, Rio de Janeiro e Paraná. Desde 2009, ocupava o cargo de diretor de Distribuição.

Angst é formado em Ciências Contábeis pela PUC/RS, com pós-graduação em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestrado em Sistemas de Gestão pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Concluiu também os cursos de MBA Altos Executivos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Executivo em Finanças, do IBMEC, e Administração e Estratégia, da UFF.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Equipe da Venbras se reune e confraterniza

Para comemorar o fechamento da edicção da Venbras, os colaboradores se reuniram na sede da Money Fit, onde todos se apresentaram e souberam um pouco mais de suas vidas.

Foi um momento importante, que contou até com a presença do presidente da Câmara Venezuelana de Roraima, atual Secretário de Estado para Assuntos Internacionais.

terça-feira, 8 de junho de 2010

A Alstom anuncia seu terceiro Setor, a Alstom Grid, com a atividade de Transmissão da Areva

Com a aquisição da atividade de Transmissão da Areva T&D no dia 7 de junho de 2010, a Alstom alcança uma etapa decisiva de seu desenvolvimento, constituindo um novo Setor, chamado de Alstom Grid, que vem se somar aos já existentes de geração de energia elétrica e transporte ferroviário: Alstom Power e Alstom Transport. Esta aquisição, no valor de 2,3 bilhões de Euros, dá uma nova dimensão ao Grupo, que passa a ter, com suas três atividades, um faturamento superior a 23 bilhões de Euros[1][1] e empregar mais de 96.000 pessoas.

Esta aquisição acontece após o lançamento de uma oferta de aquisição da Areva T&D, em parceria com a Schneider Electric, anunciada em julho de 2009. No final de novembro de 2009, a Alstom e a Schneider Electric entraram em uma negociação exclusiva com a Areva para adquirir seus negócios de transmissão e distribuição, e então assinaram o acordo de aquisição no final de janeiro de 2010. O encerramento desta transação ocorreu ontem, de acordo com o cronograma planejado.

"A Alstom Grid, que constitui a atividade de transmissão de alta tensão da Alstom, será o terceiro pilar do Grupo, além de Power e Transport. Este setor se beneficiará de todas as sinergias e recursos de que o Grupo dispõe, em particular de sua rede internacional presente em 70 países, suas capacidades tecnológica e industrial e dos vínculos já existentes entre a transmissão de energia elétrica de alta tensão e a geração de energia elétrica", declara Patrick Kron, Presidente mundial e CEO da Alstom.

Como terceiro setor do Grupo Alstom, ao lado da Alstom Power (13,9 bilhões de Euros de faturamento em 2009/10, 50.000 funcionários) e da Alstom Transport (5,8 bilhões de Euros de faturamento em 2009/10, 25.000 funcionários), a Alstom Grid registrou mais de 3,5 bilhões de Euros de faturamento em 2009. Empregando 20.000 pessoas, distribuídas em mais de 90 unidades industriais ao redor do mundo, a Alstom Grid está entre os três maiores grupos especializados em transmissão de energia elétrica, com a ABB e a Siemens.

"A Alstom Grid traz aos seus clientes mais de 100 anos de experiência no desenvolvimento de redes elétricas, tecnologias avançadas e expertise em segmentos-chave, tais como a eletrônica de potência, a ultra-alta tensão, as interconexões em corrente contínua, a integração das energias renováveis e as soluções de gestão das redes. A Alstom Grid dispõe de todas as vantagens necessárias nos planos tecnológico, industrial e humano para ser um dos maiores players em redes inteligentes (smart Grids) do futuro", afirma Henri Poupart-Lafarge, Presidente da Alstom Grid.

O novo Setor, cuja sede está localizada na França, no bairro parisiense de negócios La Défense, organiza-se em quatro atividades principais: Produtos (equipamentos elétricos para a transmissão de energia em alta e ultra-alta tensão, 53% do faturamento), com posição de liderança mundial em matéria de secionadores e transformadores para instrumentos; Sistemas (gestão das redes elétricas e grandes projetos turnkey, 34% do faturamento), atividade cujas competências em eletrônica de potência o fazem um líder mundial para equipamentos de corrente contínua de alta tensão (HVDC); Automação (sistemas de informação avançados para a gestão em tempo real das redes elétricas); e Serviços.

Geograficamente, o faturamento de 2009 se distribui de forma equilibrada entre a Europa (27%), o Oriente Médio e a África (31%), Ásia-Pacífico (28%) e as Américas (14%). Além do contexto atual de desaceleração induzida pela crise econômica, a atividade de Transmissão é parte de um mercado mundial cujo crescimento é avaliado em 3% por ano, para os próximos cinco anos.

A Alstom Grid espera se beneficiar desta dinâmica para estabilizar seu desenvolvimento, fortalecer sua posição em mercados-alvo, tanto no plano geográfico quanto tecnológico. Conta desde já com sua forte presença na Europa, Oriente Médio, Índia e América Latina, onde planeja crescer. A Alstom Grid espera também reforçar-se em duas áreas importantes como China e América do Norte, essenciais para seu crescimento futuro, aumentando sua participação de mercado.



WebSite www.alstom.com

Sobre a Alstom Grid no Brasil

No Brasil, o novo Setor emprega cerca de 1.300 pessoas em três unidades (São Paulo, Canoas e Itajubá), fazendo com que a Alstom alcance mais de 5.000 funcionários locais, trabalhando em 7 unidades.

As atividades de Transmissão no País representaram vendas (por origem) de cerca de € 170 milhões em 2009.

Com uma presença de 55 anos no Brasil, a Alstom conta com referências importantes no novo Setor, a Alstom Grid, incluindo:

- Projeto Norte-Sul 3: contrato turnkey de R$ 57 milhões para o fornecimento de cinco subestações de 500kV para a Intesa (2 novas e 3 ampliações - Serra Mesa II, Peixe II, Gurupi, Colinas e Miracema). O projeto faz parte do terceiro circuito da linha de transmissão Norte-Sul no Brasil e foi entregue em maio de 2008.

- Projeto Viana: contrato no valor de R$ 90 milhões para o fornecimento de uma subestação 345/138 kV 2x225 MVA para Furnas. A subestação foi entregue em tempo recorde, 9 meses, para resolver o problema de confiabilidade da rede elétrica no Espírito Santo, sudeste do Brasil, que sofria com constantes blecautes. A energização aconteceu em dezembro de 2005.

- Projeto SIIF: fornecimento de subestações isoladas a ar (AIS) de 69kV e 230kV para parques eólicos da SIIF Energies, na região nordeste do Brasil. Projeto turnkey de 2xAIS 69kV-25MVA, 1xAIS 230kV-50/60MVA, 1xAIS 230kV-100/120MVA e uma subestação de conexão AIS 230kV, incluindo projeto e engenharia, fornecimento de todos os equipamentos, obras civis, construção, comissionamento e treinamento. O valor do contrato é R$ 53 milhões.

Projetos importantes da Alstom Grid em andamento no Brasil:
- Contrato Rio Madeira: contrato de US$ 400 milhões para um bipolo de Corrente Contínua de Alta Tensão de 600 kV (HVDC) da IEMadeira para a linha de transmissão mais longa do mundo, com comprimento total de 2.375 quilômetros. Este contrato foi assinado em 28 de setembro de 2009. A Alstom Grid fornecerá os equipamentos para as estações conversoras / inversoras localizadas em Porto Velho (RO) e Araraquara (SP). A maior parte dos equipamentos será fabricada no Brasil.

- Projeto Suape: contrato no valor de R$ 55 milhões para o fornecimento de duas subestações para a Chesf. As subestações são Suape II e Suape III, de 500/230kV – 600MVA e 230/69kV – 200MVA, respectivamente. O contrato foi assinado em 27 e março de 2009 e o serviço de campo começou em 5 de maio de 2010.

Recente realização da Alstom Grid:
- Contrato Bertin: contrato no valor de R$ 45 milhões para o fornecimento de subestação e transformadores de potência para usina termoelétrica na Bahia, região nordeste do Brasil. O contrato foi assinado em 21 de maio de 2010.

Outros projetos importantes em andamento (no Uruguai):
- Projeto Melo: contrato de US$ 150 milhões para a ISUR (Interconexiones del Sur), incluindo a entrega de uma estação conversora back-to-back de corrente contínua de alta tensão (HVDC) em Melo, região nordeste do Uruguai. Esta estação será construída para interconectar as redes de transmissão de energia do Brasil e do Uruguai com frequências diferentes (60 Hz e 50 Hz respectivamente). Esta é a segunda estação conversora HVDC construída no país. A primeira foi fornecida pela Areva. O contrato foi assinado em 18 de dezembro de 2008.

- Contrato Smart Grid: acordo de cooperação com a UTE - Administracion National de Usinas y Transmisiones Electricas para estudo e desenvolvimento do projeto piloto Smart Grid (Grade Inteligente) no Uruguai. O objetivo do estudo é integrar fontes de energias renováveis, a serem distribuídas por um sistema smart energy que assegura a confiabilidade e a estabilidade da rede. O contrato foi assinado em 7 de abril de 2010.

Sabesp e Ecóleo realizam nesta quarta-feira (9/6) o seminário “Mapa da Coleta e Reciclagem do Óleo no Estado de São Paulo”

Sete casos de sucesso de coleta e reciclagem do óleo de fritura serão apresentados na sede da Sabesp, entre eles as experiências da empresa Souza Cruz, do Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo e da companhia de saneamento

A Sabesp e a Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem dos Resíduos de Óleo de Comestível (Ecóleo) realizam, nesta quarta-feira, dia 9 de junho, o seminário “Mapa da Coleta e Reciclagem do Óleo no Estado de São Paulo”. A Ecóleo é uma organização não-governamental referência no fomento à reciclagem do óleo de fritura.

O evento será uma grande oportunidade para se conhecer a rede de coleta formada no país e também para a apresentação de casos de sucesso, que geram trabalho e renda a centenas de pessoas e retiram do meio ambiente toneladas do resíduo poluente. Estima-se que um litro de óleo contamine mais de 25 mil litros de água, além de obstruir a rede de esgoto.

Serão apresentados sete casos de sucesso de coleta e reciclagem do óleo de fritura, entre eles as experiências da empresa Souza Cruz, do Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo e da Sabesp. O mapeamento dos resíduos de óleo comestível permitiu à Ecóleo criar este inventário sobre a coleta e traçar novas ações regionalizadas.

O seminário tem início às 14h, com abertura pelo assessor de meio ambiente da Sabesp, Marcelo Morgado. Ele será seguido pela apresentação da presidente da Ecóleo, Célia Marcondes, que mostrará o mapa da coleta de óleo.

Às 15h, será apresentado o Programa de Reciclagem de Óleo de Fritura (PROL), da Sabesp, pela coordenadora de responsabilidade socioambiental da Unidade Centro, Sônia Oliveira. Em seguida, serão exibidas as demonstrações dos melhores casos. O encerramento do evento se dará com a assinatura de termos de parcerias entre os presentes.

O evento é aberto ao público e não requer inscrição.

Caso da Sabesp - O PROL é um programa para fomentar a reciclagem de óleo de fritura, em especial nos municípios operados pela Sabesp, e consolidar as várias parcerias da companhia neste sentido.

Em 2007, a Sabesp, por meio da Unidade de Negócios Metropolitana Centro, firmou apoio à iniciativa para coleta de óleo de fritura organizada pela Sociedade de Amigos de Bairro de Cerqueira Cesar, em parceria com a ONG Trevo, especializada na coleta/beneficiamento de óleo de fritura e com tradição neste setor há mais de 20 anos.

No bairro de Cerqueira César, em São Paulo, no quadrilátero do projeto piloto da Sabesp, quase 100% dos edifícios (1.600 condomínios) aderiram ao programa, desde 2007. Com isso, o número de desobstruções de esgoto já é 26% menor em relação ao restante dos demais bairros operados pela Unidade de Negócio Centro da Sabesp. Ou seja, quanto menos óleo despejado irregularmente na rede de esgoto, menor também é a necessidade de execução dos serviços de manutenção.

O óleo funciona como um aglutinador de resíduos jogados na rede - como pontas de cigarros, fio dental, cotonete, preservativos e absorventes - obstruindo a tubulação. Além de beneficiar a rede de esgoto, destinar o óleo à reciclagem evita a poluição das águas.

No primeiro ano do Prol em Cerqueira César, a adesão foi de 60% dos condomínios, e o resultado uma queda de 10% dos serviços de desobstrução do coletor-tronco de esgoto. Já no segundo ano, a adesão os condomínios subiu para 90% e o número de desobstrução caiu 26%. Os 1.600 condomínios representam 11.500 ligações de água e esgoto.

Atualmente, a ONG Trevo recolhe 38 toneladas de óleo de fritura mensalmente na região. O óleo é descartado em bombonas plásticas de 50 litros, fornecidas pela própria ONG. O óleo segue na maior parte para usinas de biodiesel o que evita os impactos de mais plantações de oleaginosas.

Experiência replicada - Depois da experiência pioneira em Cerqueira César, a Sabesp ampliou as parcerias para fomentar a reciclagem do óleo em outros bairros da capital e também em outras cidades do Estado. Dentre elas, estão as ações organizadas em conjunto com as prefeituras de Osasco, Registro, Itapetininga, Lins, Jales e Presidente Prudente, em parceria com entidades e prefeituras locais.

Seminário: “Mapa da Coleta e Reciclagem do Óleo no Estado de São Paulo”.
Local: Sede da Sabesp
Endereço: Rua Nicolau Gagliardi, 313 - Pinheiros
Horário: 14h

Açotubo anuncia parceria com Gerdau na distribuição de barras forjadas

Com o acordo, a empresa, que está entre as maiores distribuidoras de barras e tubos de aço da América Latina, apresenta-se com preços e prazos mais competitivos no mercado e grande variedade de produtos e bitolas

Para ampliar sua linha de produtos e suprir as necessidades de seus clientes de maneira ainda mais ágil e personalizada, a Açotubo, empresa posicionada entre as maiores distribuidoras de tubos e barras de aço para construção mecânica da América Latina, anuncia parceria com a Gerdau na distribuição de barras forjadas de aços para construção mecânica. Esta iniciativa possibilita aos clientes da Açotubo uma vantagem nos aspectos como preço e rapidez de entrega, de aços ligados e ao carbono.

“ O diferencial dessa parceria, é a certeza que nossos clientes poderão dispor de produtos de qualidade comprovada e a preços competitivos, que somente a aliança entre a Açotubo e Gerdau poderiam garantir”, afirma Antonio Abbud, Gerente de Vendas da Açotubo.

As barras forjadas possuem diversas aplicações como em eixos de moenda de cana, cilindros de laminação, colunas de prensas, engrenagens, eixos de turbinas, em ventiladores industriais, entre outras. “O produto é utilizado principalmente, em setores econômicos como sucroalcooleiro, de máquinas e implementos agrícolas, de equipamentos rodoviários e na indústria naval. Nessas aplicações de responsabilidade, não há espaço para materiais que não tenham garantia de origem e de rastreabilidade da matéria-prima”, conclui Abbud.

Sobre a Açotubo:
Fundada em 1974, a Açotubo acaba de completar 36 anos de atividades como a empresa de melhor estrutura técnica e operacional do setor. Tradicional empreendedora neste ramo alia avançados princípios de administração e estratégias – o que a tornou referência empresarial e de liderança em seu segmento – com uma estrutura adequada a oferecer um atendimento diferenciado e de alta categoria. O compromisso com a qualidade dos produtos é certificado pela DNV – Det Norske Veritas, com selo do INMETRO na ISO9001 e o compromisso de responsabilidade social também é certificado pela DNV com o selo SA8000 tendo sido a primeira empresa do segmento de produtos siderúrgicos a obter estas certificações.

Visite o site www.acotubo.com.br

Acordo entre CNI e Caixa Econômica Federal facilita a compra de equipamentos para produção limpa

As empresas que planejam investir em processos de produção mais limpa poderão financiar a compra de máquina e equipamentos pela linha de crédito Ecoeficiência. A nova fonte de financiamento é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Caixa Econômica Federal. Conforme o convênio assinado nesta segunda-feira, 7 de junho, a Caixa financiará 100% do valor dos projetos.

O pagamento poderá ser feito em até 54 meses com carência de seis meses. Os empréstimos terão acréscimo da TR mais 1,92% ao mês. Os pedidos de financiamento de até R$ 10 milhões serão liberados em um prazo de 15 dias. “A Caixa já tem recursos disponíveis para o financiamento, e não existe limite máximo pré-estabelecido. O valor do financiamento vai depender da capacidade da empresa”, disse o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa Econômica Federal, Fábio Lenza.

O superintendente coorporativo da CNI, Antônio Carlos Brito Maciel, destacou que as empresas precisam de recursos de longo prazo para financiar a substituição de máquinas e equipamentos que permitirão a produção mais limpa. “Essa é mais uma iniciativa da CNI para ajudar as empresas a se adequarem à legislação ambiental”, disse Maciel. Ele assinou o convênio com a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho.

Maciel explicou que, para ter acesso à Linha Ecoeficiência, as empresas devem elaborar um projeto de compra de máquinas e equipamentos que serão usados em atividades de produção limpa, como nos processos de tratamento de resíduos sólidos ou de reutilização de água. O projeto deve ser aprovado por órgãos ambientais e depois apresentado à Caixa Econômica, que definirá a liberação dos recursos.

Conforme a gerente da Unidade de Meio Ambiente da CNI, Grace Dalla Pria, a parceria com a Caixa reforça as ações da CNI para estimular a produção industrial sustentável. Além disso, a Confederação já mantém iniciativas na área de eficiência energética e oferece cursos para a elaboração de projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). “O convênio com a Caixa coroa uma séria de iniciativas da CNI em prol da ecoeficiência”, completou Grace. A assinatura do acordo com a Caixa é parte das comemorações do Dia Internacional do Meio Ambiente, que ocorreu em 5 de junho.

Globalização ou regionalização veicular?

O mercado de veículos comerciais pesados cresce constantemente no Brasil, atrelado ao consumidor mais exigente e conhecedor de suas necessidades. A competitividade desse mercado também aumenta cada vez mais e obriga as montadoras a trabalharem sempre para garantir qualidade, preço competitivo e, principalmente, a melhor relação custo de aquisição versus custo operacional. Nesse contexto, surgem várias questões: quanto investir e em quanto tempo? Como equacionar o eterno paradigma “globalizar ou regionalizar?”.

A estratégia da globalização traz na esteira uma série de benefícios, mas sem dúvida o maior deles é a redução de custos. Os projetos globalizados passam a ter um custo de desenvolvimento menor, uma vez que o mesmo projeto será utilizado em um número muito maior de veículos fabricados. Além disso, há o barateamento do processo de produção, o que pode otimizar a cadeia produtiva mais facilmente, com a maior escala de produção. Produção que, inclusive, também pode ser globalizada, com a fabricação de cada componente em local específico, buscando garantir qualidade, custo e perfeita distribuição mundial.

A globalização é, na verdade, o grande sonho das montadoras: um projeto único atendendo todo o mercado mundial. Então por que não realizá-lo? Simplesmente porque há fatores completamente distintos para cada região, como legislações vigentes, fluidez das rodovias, pavimentos, condições climáticas e necessidades específicas dos usuários do setor.

Dessa forma, no segmento de veículos comerciais pesados não se deve considerar apenas o fator globalização, mas a regionalização ou a especialização também. No desenvolvimento do projeto é fundamental o atendimento dos fatores mercado, investimento e infraestrutura/legislação, porque estes três pilares são essenciais para a decisão do caminho a ser tomado.

Há montadoras que trazem projetos do exterior e, também, buscam maior ou menor grau de regionalização nos veículos em função de cada mercado de atuação. Outras desenvolvem um produto local e objetivam o mercado de exportação, ao adaptar os veículos para atender exigências específicas. Há, ainda, aquelas que buscam na especialização a principal vantagem de seus produtos, combinando ou não com as demais estratégias.

Montadoras de veículos comerciais pesados e os frotistas são afetados direta ou indiretamente por uma das estratégias adotadas, assim como pelas normas vigentes ou necessidades específicas. Os efeitos deste processo podem ser positivos ou negativos de acordo com a estratégia e objetivos de cada uma das empresas envolvidas.

A verdade é que, como tudo na vida, não podemos radicalizar. O equilíbrio e a flexibilidade são as melhores soluções para as montadoras se adequarem ao mercado e à decisão de quanto globalizar e quanto regionalizar. Quando bem dosados só trarão benefícios ao mercado globalizado.

* Márcio Schettino é diretor do Comitê de Caminhões e Ônibus do Congresso SAE BRASIL 2010

Um pouco de Confúcio para a era dos híbridos e elétricos*

Diante das pressões para se reduzir consumo e emissões dos veículos, assistimos a uma intensa atividade global no setor automotivo para o desenvolvimento de veículos elétricos. Projeções, pronunciamentos, investimentos, incentivos e novas e interessantes iniciativas na área são apresentadas quase que diariamente. No final de 2009, o megainvestidor Warren Buffett fez um pronunciamento de que ‘em 20 anos todos os veículos nas estradas seriam elétricos’ e, logo em seguida, comprou uma importante participação acionária na chinesa BYD, empresa que quadruplicou suas vendas entre 2003 e 2009 no setor de baterias e veículos elétricos.

E não é à toa. Um pouco antes, em 2008, o jornal ‘The Register’ noticiou que a Dinamarca lançou um projeto de eletrificação total de sua frota de veículos. A meta é que o governo daquele país implante 500 mil pontos de carga e 150 postos de troca de bateria e conceda importantes incentivos aos compradores. Já nos Estados Unidos, Barack Obama anunciou incentivos de cerca de U$ 2,4 bilhões para o desenvolvimento de baterias com maior autonomia. Aliás, por lá, vários estados já possuem objetivos de médio prazo que exigem participação crescente de veículo de emissão zero nas suas frotas.

O Japão também já está se mexendo. Recentemente, a prefeitura de Tóquio, juntamente com a empresa Better Place, especializada em serviços na área de veículos elétricos, anunciou um ambicioso projeto de eletrificação de todos os táxis da cidade, responsáveis por 20% das emissões. O projeto também inclui a construção de postos de troca de baterias. Países como China, Índia e Portugal possuem estratégias governamentais de incentivo ao uso de veículos de emissão zero, com metas arrojadas de curto de médio prazo. Todas as grandes montadoras lá fora têm importantes projetos de veículos híbridos e elétricos puros, com inúmeros lançamentos previstos para os próximos anos.

No Brasil há também algumas iniciativas, como o projeto VE da Itaipu em parceria com a Fiat e outras empresas para o desenvolvimento de carros elétricos, os projetos da CPFL Energia, também neste sentido, entre outras. A Mitsubishi, por exemplo, acaba de anunciar o lançamento futuro do I-MiEV. O movimento é intenso, mas não há ainda uma política nacional de introdução, como vemos no exterior.

Enquanto isso, algumas cidades já tomam a dianteira. A prefeitura da capital paulista, por exemplo, assinou com a Renault-Nissan a compra de modelos elétricos Nissan Leaf para a frota da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) do município. Outras montadoras também anunciam a oferta de modelos híbridos no médio prazo.

As iniciativas são importantes, sem dúvida, porém, qual seria a real velocidade de introdução destas tecnologias? Há exagero ou otimismo? Haveria mesmo uma substituição total da tração veicular, ou, seguindo a sabedoria chinesa que vem de Confúcio, de haver um caminho do meio, teríamos lugar para todas as tecnologias, segundo o uso e a aplicação?

Há ainda vários problemas a serem resolvidos, como a disponibilidade de pontos de carga, a oferta de baterias, a própria tecnologia para maior autonomia do veículo etc. Mas é para isso que a engenharia existe, ou seja, resolver problemas! Inclusive, os engenheiros se reunirão em outubro próximo para debater o assunto e seus desdobramentos do ponto de vista das montadoras, sistemistas e concessionárias de energia elétrica em um dos painéis do Comitê de Veículos Leves do Congresso SAE BRASIL 2010, que será realizado em outubro, em São Paulo.

Os veículos elétricos não são novidade. Na verdade, se desenvolveram simultaneamente aos de combustão interna, por volta de 1873. O auge foi entre 1900 e 1913, mas houve um declínio com a descoberta das grandes reservas de petróleo no Texas, nos Estados Unidos, e a introdução dos motores de partida em 1911.

Na década de 1970 houve um recomeço, com a crise do petróleo e, atualmente, vivemos um período de renascimento dos elétricos, sejam híbridos (com motor a combustão que pode efetuar a tração juntamente com o motor elétrico, ou apenas servir de auxiliar na carga das baterias), ou os elétricos puros, com bateria. Há também a célula de combustível, que ainda está em seus primórdios.

Sem dúvida, os veículos elétricos têm grande apelo na questão do aquecimento global, dispensa série de sistemas químicos e mecânicos no veículo, mas o ‘calcanhar de Aquiles’ ainda é a questão da autonomia, que já vem sendo resolvida. Muito já se caminhou e hoje já se alcança autonomia na faixa dos 150 km. Além disso, há grande movimento na estratégia de baterias intercambiáveis, como no projeto dos táxis de Tóquio.

Certamente se trata de campo palpitante, cujos desdobramentos ainda estamos assistindo, mas que deverão mudar consideravelmente o panorama do setor. Como em toda mudança de paradigma, há resistências e céticos, porém, a julgar pela quantidade de iniciativas globais, certamente esse é um caminho sem volta.

* Jomar Napoleão da Silva é vice-diretor do comitê de Veículos Leves do Congresso SAE BRASIL 2010