quinta-feira, 28 de abril de 2011

Airport Infra Expo: investimentos privados nos aeroportos dominam os debates nos seminários

Palestrantes internacionais apresentam cases bem sucedidos no exterior e especialistas brasileiros se perguntam: um modelo desse, gerenciado pela iniciativa privada, funcionaria no País?

A indústria aeroportuária no Brasil passa por um período de transformações que tem provocado dúvidas sobre como será o futuro do segmento: o novo modelo de governança anunciado pelo Governo Federal vai funcionar? Há segurança para que a iniciativa privada nacional e internacional passe a investir nos aeroportos? O País está preparado para importar iniciativas internacionais como complexos privados, privatizados ou concessionados? Questões como essas dominaram os debates desta quarta (27/4) do 1º Seminário Internacional de Infraestrutura Aeroportuária da América Latina, evento que acontece paralelamente a Airport Infra Expo, primeiro evento no Brasil especialmente voltado para a cadeia de produtos e serviços destinados à indústria aeroportuária.

O diretor executivo do Aeroporto de Branson, Jeff Bourk, apresentou o case sobre o processo de implantação e consolidação daquele que é o único aeroporto privado dos Estados Unidos. "Um investimento desse tipo precisa envolver toda uma série de atrativos para que haja o movimento do complexo. Por conta do turismo, Branson, por exemplo, está em sexto lugar em todos os Estados Unidos no número de leitos de hotel oferecidos", afirmou. Ele destacou, ainda, que um complexo privado do gênero envolve atividades econômicas e gerenciais atrativas para o investidor como concessões de espaços, aluguel de veículos e a possibilidade de implantar o pagamento por desempenho dos funcionários.

Evaristo Mascarenhas, diretor de Marketing e Vendas da Trip Linhas Aéreas, disse que o modelo pode ser implantado no Brasil, mas a complexidade do sistema no País ainda exige outras alternativas, principalmente quando envolve localidades onde o aeroporto tem uma função mais social do que catalisadora de negócios, como é o caso dos aeródromos privados. "É difícil falar sobre isso quando a perspectiva é que o País termine o ano com menos aeroportos. Por não atender a legislação, dez de 20 aeródromos que operamos nos estados do Amazonas e Pará serão fechados no início de 2012. Nestes locais, os complexos têm uma função social por facilitar o acesso de bens materiais para comunidades distantes", ressaltou.

O diretor de operações do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), José Mauro Garcia, concorda com o colega: um modelo de aeroportos privados no Brasil seria interessante, mas a implantação imediata do sistema ainda é inviável. "Jeff afirmou em sua palestra que um complexo privado precisa de uma movimentação de 250 mil pousos e decolagens por ano para gerar lucro. Em São Paulo, o Aeroporto de Jundiaí tem um movimento de 70 mil por ano, o nosso maior índice no Estado. O sistema brasileiro é, ainda, muito dependente da participação governamental", afirmou.

Governança - Para que os investimentos privados sejam bem sucedidos, David Stewart, chefe de aeroportos da IATA (International Air Transport Association), afirmou em outro debate que é preciso levar em consideração questões como as metas a serem alcançadas, a consulta constante dos parceiros e uma regulação que funcione de forma efetiva. "A boa governança em um aeroporto que tenha administração ou concessão privada depende da transparência, de se ouvir todos os parceiros envolvidos, incluindo os passageiros que usam os serviços. Além disso é necessário um sistema regulatório que defina as regras de funcionamento", destacou.

Carlos Ebner, diretor para o Brasil da IATA, também ressaltou a importância do papel do sistema regulatório, mas expos dúvidas sobre as recentes mudanças feitas pelo Governo Federal: "a independência de um órgão regulador é fundamental. No novo modelo de governança anunciado pela presidente Dilma isto não ocorre. Tudo está na mão no governo". Ele se refere ao fato de que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) passa agora a ser subordinada a nova Secretaria de Aviação Civil (SAC) criada recentemente. "Ainda não sabemos como será daqui pra frente, como isso vai refletir no monitoramento dos serviços", completou.

Seminários - Os debates do 1º Seminário Internacional de Infraestrutura Aeroportuária da América Latina continuam amanhã (28/4), a partir das 10 horas. Destaque para a participação de CW Lee, CEO do Aeroporto Internacional Incheon, em Seul, considerado por seis anos consecutivos como o melhor complexo do mundo no Airport Service Quality Awards, premiação da Airports Council International (ACI). Os encontros estão divididos em dois grandes temas abrangendo questões conjunturais e de mercado, com foco nos aspectos mais emergenciais da realidade do setor no Brasil. O seminário tem, ao todo, 16 painéis de debates envolvendo 80 palestrantes, sendo 20 internacionais. Confira a programação completa no site do evento, em www.airpotinfraexpo.com.br.

Sobre a Sator
A AIRPORT INFRA EXPO é uma iniciativa da Sator, empresa de comunicação e eventos que tem a missão de oferecer soluções empreendedoras, conscientes e transformadoras para organizações e pessoas comprometidas com atitudes que garantam o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e socioambiental. A empresa conta com uma ampla experiência na organização de eventos de aviação como a Labace - Latin American Business Aviation Conference & Exhibition (entre 2007 e 2010), a Feira Nacional de aviação civil (desde 2008) e o Broa Fly-in (2006 a 2008).

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Curso promete ensinar a gastronomia venezuelana

Quem quiser conhecer e aprender a gastronomia venezuela, terá esta oportunidade no próximo dia 5 de maio. O Chef de cozinha Daniel Astorga vai ensinar algumas das receitas mais procuradas daquele país.

O cardápio está assim dividido:

Entrada
Ensalada Margarita – (Salada de Abacate com salsa tropical – receita especial das costas caribenhas)
Prato Principal
Arepa (Espécie de pão típico da Venezuela): com recheios típicos da região
Pernil Llanero (assado ao perfume de alecrim)
Reina pepiada (Frango salteado aos tomatitos com aioli verde)
Arepitas dulces (com aroma de erva doce e mel)
Sobremesa
Torta de Guanábana (Pavê gelado de graviola com um tantito de rum )

"As arepas encantam pela sua crocância e sabor. São receitas de família trazidas ao longo de gerações… São ideais para você servir em reuniões a qualquer hora do dia e sempre acompanhadas com sucos tropicais ou até mesmo nossas tradicionais caipirinhas", comentou o chefe.

Daniel Astorga é natural de Mérida, Venezuela. Na Argentina estudou gastronomia com grandes chefs como o chef Borja Blazquez e Christophe Krywonis (ambos do canal El Gourmet). Atualmente vive em São Paulo onde trabalha com eventos gastronômicos focados em gastronomia latino-americana.

Para se inscrever, é preciso mandar um email para gastro@gastrogourmet.com.br ou ligar para 11 3666 7111!

C40 São Paulo Summit vai receber prefeitos dos cinco continentes

Mais de 30 grandes cidades participam da quarta edição da conferência internacional que será realizada na capital paulista entre 31 de maio e 3 de junho
São Paulo, 26 de abril de 2011 – O maior evento de sustentabilidade da cidade já recebeu a confirmação de 36 prefeitos e representantes das grandes metrópoles do planeta. A C40 São Paulo Summit – reunião de prefeituras que apresenta projetos de combate à mudança climática e promove o desenvolvimento sustentável – será realizada pela primeira vez em uma cidade do Hemisfério Sul e vai colocar São Paulo no centro mundial das discussões ambientais.

Além das capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e Curitiba, que integram a rede C40, outras cidades latinoamericanas participarão do evento, como Buenos Aires, Bogotá, Caracas e Santiago. Dos Estados Unidos, Filadélfia, Nova Orleans, Portland, São Francisco e Seattle também terão representantes na reunião. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, atual presidente da rede, estará na cerimônia de abertura ao lado do prefeito Gilberto Kassab, anfitrião do evento.

“Somos conscientes do dever de contribuir para a disseminação dos ideais de sustentabilidade e levamos a sério esse compromisso. A participação dos prefeitos das maiores cidades do mundo neste evento é fundamental para que informações sejam trocadas a respeito de suas experiências ao lidar com as mudanças climáticas”.

As cidades europeias confirmadas incluem Amsterdã, Atenas, Barcelona, Basiléia, Berlim, Copenhague, Heidelberg, Londres, Madri, Moscou, Roterdã e Varsóvia. Do Oriente, Changwon e Seul, ambos municípios sul-coreanos, Hong Kong, na China, Jacarta, na Indonésia, e Ho Chi Minh, no Vietnã, fazem parte dos convidados confirmados para a C40. A prefeita de Sidney, na Austrália, Clever Moore, e o prefeito de Adis Ababa, na Etiópia, também estarão presentes no evento.

Programação – Novidade anunciada pela Prefeitura Municipal de São Paulo, realizadora da reunião, é a programação dos dias 1 e 2 de junho no Sheraton São Paulo WTC Hotel, local do evento. Nas 20 sessões previstas, os palestrantes vão abordar temas como Eficiência Energética em Construções Existentes, Arborização e Florestas Urbanas, Gestão Integrada de Resíduos e Cidades Compactas, entre outros. No último dia da reunião, os convidados ouvirão sobre Táxis Inteligentes, Pedágios Urbanos, Drenagem Urbana e Adaptação, Captura de Gás em Aterro Sanitário e Geração de Energia. As plenárias vão contemplar assuntos como Financiamento, Medição de Emissões e Investimento para Indústria Verde.

Sobre a C40 – A Rede C40 de Grandes Cidades (C-40 Large Cities Climate Leadership Group) é uma organização que reúne, a cada dois anos, as maiores cidades do mundo para a discussão do papel dos governos locais no combate às mudanças climáticas. Surgiu com uma iniciativa do prefeito de Londres em 2005. Seu propósito é incentivar a cooperação internacional entre as grandes cidades, para reduzir as emissões de carbono, e promover ações entre as instituições privadas e governos nacionais a fim de reduzir os efeitos do aquecimento global.

Atualmente são 40 cidades participantes e 19 afiliadas, distribuídas nos seis continentes e conta, desde 2006, com o apoio da Fundação Bill Clinton, dirigida pelo ex-presidente norteamericano. A parceria garante, entre outras coisas, o desenvolvimento e a efetivação de projetos para o consumo de energia sustentável nas metrópoles.

O Comitê Diretor da C40 é formado pelas cidades de São Paulo, Delhi, Berlim, Johanesburgo, Londres, Los Angeles, Nova York, Toronto e Tóquio. Esse grupo lidera as atividades da Rede e desenha a estratégia internacional da C40.

Em junho de 2008, com o apoio da cidade de São Paulo, o prefeito de Toronto, no Canadá, David Miller, foi nomeado diretor da C40, substituindo Ken Livingstone, ex-prefeito de Londres e um dos fundadores da C40. Em novembro do ano passado, também com o apoio da cidade, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, foi eleito o novo diretor do comitê.

A realização da conferência da C40 na cidade de São Paulo é uma das metas da Agenda 2012.

Serviço:
C40 São Paulo Summit
De 31 de maio a 03 de junho de 2011
Sheraton São Paulo WTC Hotel – Av. das Nações Unidas, 12.559, Brooklin Novo, São Paulo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Venezuela deixa Comunidade das Nações Andinas

AGÊNCIA ESTADO - A Venezuela deixou a Comunidade das Nações Andinas, conhecida pela sigla CAN, nesta sexta-feira, com apenas alguns acordos de comércio temporários com a Colômbia e Peru. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que ele saiu da aliança criada em 2006 em protesto às decisões da Colômbia e do Peru de assinar acordos de livre comércio com os Estados Unidos, dizendo que a organização foi "ferida mortalmente" por estas ações.

As preferências comerciais da Venezuela com os países do CAN - que inclui Colômbia, Peru, Bolívia e Equador - permaneceram ativas por cinco anos, terminando nesta semana. A Venezuela assinou novos pactos com a Bolívia e Equador, e estendeu por mais três meses acordos existentes com Colômbia e Peru. As informações são da Dow Jones.

Venezuela estuda estratégias para se estabelecer como potência mineira

25 de abril de 2011, 10:44Caracas, 25 abr (Prensa Latina) O governo venezuelano trabalha com assessoramento de especialistas chineses para em julho próximo apresentar planos de desenvolvimento mineiro à curto, médio e longo prazo, informou hoje o Ministério de Indústria Básica.
A finalidade das estratégias é buscar processos produtivos em matéria mineira, ter vantagem dos preços internacionais e consolidar o país como uma potência no setor, destacou a entidade em uma nota de imprensa.

Os planos também buscam uma alternativa à produção petroleira, motor impulsor da economia nacional e responsável por mais de 70 por cento das divisas que entram no país.

A Venezuela tem abundantes jazidas de bauxita (alumínio), ferro e ouro, localizados fundamentalmente nos estados de Bolívar e Delta Amacuro.

Desde meados do mês, uma delegação chinesa de alto nível visita esta nação sul-americana para apoiar no planejamento de seu desenvolvimento em áreas estratégicas como a industrialização e a construção de moradias.

Segundo o titular de Indústria Básica e Minería, José Khan, os especialistas asiáticos percorreram instalações da Siderúrgica do Orinoco e outras plantas, onde contribuíram experiências e conversaram com técnicos locais.

Ambas as equipes trabalham no desenho dos planos, dando continuidade aos trabalhos iniciados em 2010 a partir de convênios assinados por Caracas e Beijing, afirmou.

Santos agradece Chávez por prisão de suposto membro das Farc

BOGOTÁ, 25 ABR (ANSA) - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, agradeceu publicamente ontem o governo da Venezuela pela recente prisão de um suposto guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O mandatário colombiano declarou que havia telefonado no sábado para seu colega da Venezuela, Hugo Chávez, para pedir-lhe que detivesse o guerrilheiro Joaquín Pérez Becerra, conhecido como Alberto Martínez. Seus passos estavam sendo monitorados e previa-se que desembarcaria no Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía em um voo saído de Frankfurt, na Alemanha, no mesmo dia.

"Dei-lhe o nome e lhe pedi que para que colaborasse conosco na captura. [Chávez] não titubeou", comentou Santos. Becerra era procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e agora será extraditado para a Colômbia, conforme anunciou Santos. Ele é acusado de ser um dos porta-vozes do grupo ilegal na Europa e um dos responsáveis pela manutenção do site das Farc.

"Esta é uma mais uma demonstração de como esta colaboração [diplomática] está fluindo e está sendo efetiva", colocou o presidente da Colômbia.

Ele também agradeceu as autoridades do Equador pela prisão de um suposto chefe de um grupo criminosos que opera no chamado "eixo cafeeiro", no centro-oeste do país.

O criminoso foi preso na semana passada em Guayaquil, no sudoeste da Colômbia, e, de acordo com Santos, está sob ordens da Justiça colombiana em Pereira, capital do departamento de Risaralda, no oeste de seu país, "onde cometeu todo tipo de crimes", contou.

As detenções de colombianos em solo equatoriano e venezuelano vão na contramão do que eram até pouco tempo atrás as relações entre esses países. Em 2008, por causa de um bombardeio em um acampamento das Farc promovido pelas forças de Bogotá no Equador, Quito chegou a romper relações diplomáticas com a nação vizinha.

A Colômbia, até meados do ano passado sob o comando do ex-presidente Álvaro Uribe, também acusava a Venezuela de abrigar membros da guerrilha em seu território, e quando apresentou supostas provas da acusação, Chávez também decidiu romper as relações diplomáticas.

Com a entrada de Santos, ex-ministro de Defesa do governo Uribe, na Presidência colombiana, Bogotá e Caracas reataram as relações diplomáticas e assinaram diversos acordos de cooperação. (ANSA)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Encontro com o Secretário-Geral Enrique Iglesias

O Centro de Estudos Americanos da Fundação Armando Alvares Penteado (CEA-FAAP) recebe no dia 02/05 (segunda-feira), às 11h00, o Secretário-Geral Iberoamericano, Enrique Iglesias, para uma conversa sobre o momento de transformação pelo qual passam a Europa e a América Latina. O encontro terá a participação dos Embaixadores Sergio Amaral, diretor do CEA, e Rubens Ricupero, diretor da Faculdade de Economia da FAAP.

Enrique Iglesias é Secretário-Geral Iberoamericano desde 2005. Foi Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Chanceler do Uruguai, Secretário-Executivo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e Secretário-Geral da Conferência das Nações Unidas sobre Fontes de Energias Renováveis.

Iglesias iniciou sua carreira em 1954 no setor privado como Diretor da União de Bancos do Uruguai. No campo acadêmico, foi professor de Desenvolvimento Econômico e Diretor do Instituto de Economia da Universidade da República do Uruguai. É formado em Economia e Administração.

Para participar, é preciso confirmar presença pelo telefone (11) 3662-7110 ou preencher cadastro no link: https://central.faap.br/rsvp_enrique_iglesias/rsvp.asp. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.

Venezuela: Número de docentes é pequeno para cobrir procura

Mundo Português

A procura de cursos de português na Venezuela está a crescer, mas centros e escolas tem dificuldades em dar resposta por falta de salas e de professores. A afirmação é do director da editora Lidel Edições Técnicas Lda, que em declarações à Lusa defende a concessão de bolsas a “professores venezuelanos para fazerem um curso de formação em Portugal.

“Ultrapassamos o problema dos livros (no passado só existiam fotocópias), mas agora estamos com o problema dos professores. A procura é enorme e, por exemplo, o Centro Português de Caracas já não tem capacidade para aceitar mais alunos, porque não tem salas nem professores suficientes para ensinar crianças, adultos e jovens que querem aprender o português”, referiu José Homem de Mello.

No final de uma visita a Caracas, onde conversou com professores de português de diversos organismos e com responsáveis pela Colegial Bolivariana (editora venezuelana que distribui os livros editados pela Lidel) para o ensino do português na capital venezuelana, o editor afirmou que “há várias maneiras resolver esse problema”. Uma delas seria conceder bolsas a “professores venezuelanos para que fossem a Portugal fazer um curso de um ano ou seis meses”, a outra seria “enviar professores de português para cá (Venezuela)”. A terceira alternativa “seria Portugal enviar formadores para formar professores aqui”, explicou.

Cursos de formação em Caracas

Contactado pela Agência Lusa, o professor David Pinho confirma que se sente a falta de professores de português no país e que alguns organismos, por questões de espaço, têm dificuldades em programar vários cursos da língua. “Há uma limitação de espaços a nível geral (nos centros), uma situação que não é tão limitada nos colégios onde é possível programar cursos em diferentes horários”.

David Pinho frisou ainda que um grupo de 30 professores está a fazer um curso intensivo para formadores que envolve inclusivamente a adaptação às novas normas ortográficas. Mas segundo o professor o aumento da procura de cursos de português também se verifica a nível universitário.

A cônsul-geral de Portugal em Caracas, Isabel Brilhante Pedrosa, também confirmou o “crescente interesse pela aprendizagem do português e consequentemente a necessidade de mais professores”. “Estamos a trabalhar nesse domínio e estão actualmente a decorrer cursos de formação de professores em Caracas, há que dar tempo para se começarem a ver os resultados desta formação”, disse à Lusa.

Licença para transitar na Venezuela deve ser emitida pelo Detran

BV News

Brasileiros interessados em viajar para a Venezuela no feriado devem procurar o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para retirar a Certidão de Trânsito, uma licença que autoriza carros brasileiros a circularem em território venezuelano. Quem vai apenas para Santa Elena de Uairen não precisa se preocupar com esta liberação, já que o trânsito é livre na fronteira.

Para a emissão do documento é necessário, caso o condutor seja o proprietário do veículo, a cópia do Certificado de Registro e Licenciamento de Veiculo (CRLV), uma cópia da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além do pagamento da taxa no valor de R$ 26,12.

Caso o condutor não seja o proprietário do veículo, os documentos necessários são: uma cópia do CRLV do veículo e uma cópia da CNH, taxa de R$ 26,12, procuração autorizando o proprietário a dirigir na Venezuela ou autorização (com modelo disponível no Detran) com assinatura reconhecida em cartório.

No caso de veículos que serão dirigidos pelo proprietário e por terceiros durante a viagem, também será necessária a procuração ou autorização, cópia do CRLV, cópias das CNHs e o pagamento da taxa no mesmo valor.

De acordo com a chefe da Seção de Cadastro de Veículos do Detran, Tatiane Silva de Araújo, a procura em períodos que antecedem o feriado aumenta, mas que muitas pessoas ainda deixam para a última hora. “A certidão é emitida rapidamente, desde que os documentos sejam apresentados e taxa paga. Mas os motoristas devem procurar o Detran antecipadamente para não haver imprevistos” explica Tatiane.

Ela destaca ainda que a prevenção de acidentes deve começar antes de o condutor colocar o carro na estrada. Para a chefe da seção, fazer uma revisão geral, atualizar a documentação, entre outros cuidados, são essenciais para ter uma viagem tranquila e mais segura.

A revendedora de cosméticos, Norma da Silva Abreu, tomou todas as providências para realizar uma viagem durante a Semana Santa. Ela diz que viajar até a Venezuela é uma maneira de aproveitar o feriado de forma rápida e mais em conta. “Quando aparece uma folga, gosto de pegar a estrada com a família, e para isso verifico as condições do carro e a documentação para ter uma viagem tranquila” garantiu.

Empresas
Em caso de veículo em nome de empresas, além da documentação necessária, será preciso ter a cópia do Contrato Social, e se for o caso, requerimento de Firma Individual. A Certidão é válida por 30 dias.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Comemora Venezuela proclamação da Independência

Caracas, 19 abr (Prensa Latina) - Com uma série de atividades, Venezuela comemora hoje os 201 anos da proclamação da Independência e o bicentenário do primeiro aniversário da gesta emancipadora, por parte de membros da Sociedade Patriótica e indígenas.


Uma sessão solene da Câmera Municipal, na praça dos Leões da Prefeitura de Caracas, e uma concentração em homenagem à participação indígena no movimento popular de 1811, entre outras iniciativas, servirão para recordar estas gestas.

Em 19 de abril de 1810 levou-se a cabo a instalação da primeira Junta de governo, nomeada e escolhida pelos venezuelanos, sem consentimento de Espanha.

Ainda que nesse ano não se atinge a soberania, se inicia um processo político que desembocou em 5 de julho de 1811 na declaração formal da independência de Venezuela.

As celebrações do Bicentenario realizam-se desde o ano passado, data na que o Governo impulsionou um plano que incluiu o remoçamento e embelezamento de Caracas

Com PSD, oposição é a menor em 16 anos

PSDB, DEM e PPS terão 96 membros na Câmara; na Venezuela e Bolívia, representação é maior


Eduardo Bresciani e Denise Madueño, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - A criação do PSD fará com que a oposição à presidente Dilma Rousseff seja reduzida a menos de cem deputados, um cenário inédito nos últimos 16 anos. Com a debandada de deputados para o partido que abrirá as portas para a adesão ao governo Dilma, a oposição representada por PSDB, DEM e PPS terá somente 96 deputados. Proporcionalmente, a oposição brasileira é menor do que em países vizinhos, como a Venezuela e a Bolívia.

Desde a retomada das eleições diretas, em 1989, somente o presidente Itamar Franco, atual senador pelo PPS de Minas Gerais, teve uma Câmara tão dócil. Naquela ocasião, à exceção do PT, houve uma certa mobilização política para recuperar o País que vinha do impeachment de Fernando Collor (que atualmente também está no Senado). Nos governos de Collor, Fernando Henrique e Lula nunca a oposição ficou restrita a um número tão pequeno como agora. Mesmo em momentos difíceis a oposição chegava a três dígitos.

Na Venezuela, por exemplo, 64 dos 160 deputados da Assembleia Nacional fazem oposição a Hugo Chávez, ou seja, 40% da Casa. Na Bolívia, são 43 oposicionistas na Câmara, representando 32,8% da Casa. No Brasil, os 96 deputados do DEM, PSDB e PPS representam somente 18,7% da Casa. "Aqui o governo tem sido mais habilidoso, menos truculento. A ação é sorrateira, no subterrâneo da política. Isso fica claro nessa criação do PSD, que tem o dedo do Planalto", analisa o vice-presidente do DEM, Ronaldo Caiado.

O DEM é o maior perdedor nesse processo de esvaziamento da oposição. Da bancada de 43 deputados que tomou posse em fevereiro deste ano, onze estão de mudança para a nova legenda, idealizada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, outro dissidente do DEM. O líder do partido na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), diz que, reduzida em número, a oposição deve buscar a qualidade na atuação. "O que a oposição precisa é ter projetos. Ter cem ou 120 deputados não tem diferença prática, dá no mesmo. A oposição vai perder todas as votações", resumiu ACM Neto.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Produção alimentar venezuelana cresce 44 por cento

Prensa Latina, 12 de abril de 2011
Em 44 por cento cresceu a produção alimentar na Venezuela desde o início do governo do presidente Hugo Chávez em 1999, assegurou hoje o ministro de Agricultura e Terras, Juan Carlos Loyo.

O titular explicou que atualmente se produzem 24,6 milhões de toneladas de alimentos, a diferença das 17,1 milhões registradas faz 11 anos.

Loyo esclareeu aliás, que até 1998, a superfície agrícola nacional era de um milhão 638 mil 923 hectares, enquanto na atualidade atinge dois milhões 433 mil 943, o qual representa um acréscimo de 49 por cento.

Segundo ele, o aumento responde aos programas agrários aplicados pela administração, os que incluem entrega de terras aos camponeses, bem como recuperação e legalização de terrenos subutilizados.

Parece-nos que é um crescimento positivo, ainda não estarmos satisfeitos. Nosso país tem bem mais para dar dentro de universo de uma estimativa de 27 milhões de hectares, que conformam nossa superfície agrícola , especificou. Durante sua fala, efetuada depois da apresentação do VII Censo Agrícola Nacional, o titular adiantou que para o ciclo de inverno se possuem 415 mil toneladas de fertilizantes e o 100 por cento das sementes previstas.

Segundo precisou, os estados com maior registro de produção de alimentos no país são Barinas, Guárico, Lara e Zulia.

De acordo com o estudo apresentado, as principais linhas econômicas que cobrem as culturas de vegetais são: cereais, frutas, hortalizas, raízes e tubérculos, leguminosas, têxteis e oleaginosas.

O relatório indica que existem 410 mil 705 produtores agrícolas. 80 por cento deles são homens, enquanto 20 corresponde ao sexo feminino.

Por outra parte, no setor vacuno é de 12,67 milhões de cabeças, o porcino 2,78 milhões e o avícola de 96,56 milhões, enquanto o bufalino consta de 225 mil 790 animais.

domingo, 10 de abril de 2011

Reservas de gás da Bolívia caíram 2 terços nos últimos anos

Agência EFE
As reservas de gás da Bolívia despencaram para 9,94 trilhões de pés cúbicos, um terço do número que vinha sendo divulgado nos últimos anos pelo governo de Evo Morales, que nacionalizou os hidrocarbonetos em 2006, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.

Após retê-los por vários meses, o governo apresentou os resultados de um estudo feito em 2010 pela empresa de consultoria americana Ryder Scott, que confirma que a Bolívia caiu do segundo para o sexto lugar da América do Sul em reservas de gás natural.

Outra empresa de consultoria, D''Golyer & MacNaugthon, afirmou em 2005 que a Bolívia tinha então 26,7 trilhões de pés cúbicos e o segundo lugar regional, atrás da Venezuela.

Relatórios extraoficiais recentes, publicados na revista da Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBH), assinalam que atualmente a Venezuela tem 200 trilhões de pés cúbicos, Peru 16, Trinidad e Tobago 15,3, Argentina 13,2, Brasil 12,9 e Colômbia 4,48.

O ministro de Hidrocarbonetos e Energia, José Luis Gutiérrez, e o presidente da empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Carlos Villegas, entregaram na cidade de Santa Cruz os resultados do estudo da Ryder Scott, empresa da qual exigiram uma revisão dos dados nos últimos meses.

"Com estes resultados, temos que acelerar a prospecção e a exploração dos campos para aumentar as reservas", reconheceu Gutiérrez.

As petrolíferas chamaram a atenção para a falta de garantias jurídicas e da incerteza política da Bolívia para fazer investimentos que permitam assegurar o fornecimento de gás aos principais seus clientes, Brasil e Argentina, e ao mercado interno.

No entanto, o vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, disse nesta sexta-feira em La Paz que "se pode garantir é o abastecimento do mercado interno, os processos de industrialização do gás e sua venda aos mercados externos, que estão garantidos na próxima década".

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Economistas analisam Governo Dilma

Para o economista chefe do Banco Bradesco, Octávio de Barros, o governo da presidenta Dilma Roussef é um governo mais técnico e menos emocional, quando comparado à gestão do presidente Lula.

O diretor da Escola de Economia da FGV, Yoshiaki Nakano, também concorda com o economista do Bradesco. Segundo ele, é possível ver a diferença já na maneira como ela age com o Congresso Nacional. Ele citou a votação do salário mínimo. Indiretamente, o professor comparou Dilma a Covas (no sentido de tratamento da base aliada do Congresso). Ele falou claramente sobre a questão de investimentos para a Copa, em especial nos setores com gargalo.

O Governo está estimulando o consumo e não o investimento, o que faz é realocar a taxa de consumo para investimento. Pode-se dizer que os empregos cresceram muito e que a política fiscal não deve ser mais estimulada, para que haja o destravamento da economia. O governo não pode gastar mais do que o déficit externo. Com as commodities em alta, o prudente é guardar recursos, para o momento de queda e, para isto, foi criado o fundo soberano.

Sob o ponto de vista da política monetária, o BC está mais flexível e mais independente. "Não está apenas preocupado com a inflação. Está conciliando outros objetivos. Está mudando para melhor, mas a política monetária é pouco eficaz. O que segura o Brasil é a apreciação cambial. Todo o sistema financeiro é indexado. Quando se eleva a taxa de juros, os ativos não caem. É preciso acabar com a indexação".

Delfim Netto elogiou o governo da presidenta Dilma Roussef. Ao ser qustionado, deu nota 9,9 para os cem primeiros dias.
Ao falar da política monetária, elogiou Alexandre Tombinni, presidente do Banco Central. "Ele está mais antenado em entender a macro economia do que muitos analistas políticos. Houve uma mudança profunda na economia e o Bacen está antenado com isto".

Sobre o sistema financeiro, comentou: “há pânico do setor financeiro de ter que ganhar a vida honestamente”.

Paulo Delgado: Dilma retoma tradições

Paulo Delgado, presidente do Conselho de Relações Institucionais da Fecomércio foi contundente ao afirmar, hoje pela manhã em evento na instituição, que a presidenta Dilma tem, pelo menos no início deste mandato, seu governo baseado no seguinte tripé: Casa Civil, Planejamento e Fazenda. Como os demais membros da mesa, ele afirmou que o mandato é diferente não apenas de Lula, mas também de FHC. "Ela está aplicando sua marca e retomando tradições que havim sido quebradas. isto pôde ser visto na visita de Obama ao Brasil".

Análise dos cem dias do Governo Dilma

Hoje pela manhã, a Federação do Comércio de São Paulo (Fecomércio está promovendo o debate Uma análise dos 100 primeiros dias do Governo Dilma. Os componentes da mesa principal são: Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda; Paulo Delgado, presidente do Conselho de Relações Institucionais da Fecomércio; Octávio de Barros, economista – chefe do Banco Bradesco; Yoshiaki Nakano, diretor da Escola de Economia da FGV e Ricardo Galuppo, editor-chefe do jornal Brasil Econômico. (VN) Na foto de Marcos Issa/Argosfoto: Paulo Rabello de Castro e Delfin Netto

Venezuela volta adotar medidas de contenção de energia

DCI

BRASÍLIA — As autoridades da Venezuela anunciaram que adotarão medidas para reduzir o consumo de eletricidade no país. A iniciativa ocorre na sequência de uma crise no setor de energia, que começou em 2009 e agravou-se no ano passado devido à seca que afetou o país. O ministro de Energia Elétrica da Venezuela e presidente da Corporação Elétrica Nacional, Alí Rodríguez Araque, afirmou que se o consumo ultrapassar a capacidade de geração e transmissão, serão feitos cortes.

Sem revelar quais são as medidas, Araque disse que elas vão ser aplicadas rapidamente. “Trabalhamos arduamente para a instalação de mais capacidade e geração térmica e hidráulica. É indispensável que se apliquem medidas de eficiência energética porque há desperdício”, disse ele.

Segundo o ministro, o aumento de aproximadamente 6% no consumo de energia foi causado pelas altas temperaturas registradas no país. Além desse fator, de acordo com ele, os venezuelanos retomaram antigos hábitos que geram mais consumo.

Nas últimas semanas, houve registros de vários apagões que se intensificaram na frequência e duração, obrigando os consumidores a recorrer à compra de aparelhos para produzir eletricidade. Analistas insistem na existência de problemas estruturais relacionados com a distribuição de energia e investimentos insuficientes na área de produção.

Os peritos defendem também que em El Guri, a principal barragem do país, persistem falhas do passado e que foram criadas centrais termoelétricas que não podem ligar-se ao sistema nacional.

A falta de chuva agrava o baixo nível das águas do Rio Caroní, no estado venezuelano de Bolívar, que acabou afetando as barragens hidrelétricas da Venezuela, principalmente a de El Guri, responsável pela produção de 72% da energia consumida no país.

A situação levou o governo venezuelano a decretar estado de emergência em fevereiro de 2010, determinar racionamento no abastecimento e a redução no horário de funcionamento do comércio e de órgãos públicos.

Aqueles que desobedeceram as ordens para a contenção no uso de energia estavam sujeitos a multas. Em maio de 2010, Chávez suspendeu o racionamento de energia, afastando a hipótese de colapso do sistema elétrico nacional.

Chávez marca 1ª visita a Dilma para 10 de maio

Terra
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deve fazer a primeira visita oficial a Brasília após a posse da presidente Dilma Rousseff no próximo dia 10 de maio, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.
A data foi negociada por ambos os governos após alguns problemas de agenda e imprevistos que até agora haviam impedido um encontro, explicaram à Agência Efe porta-vozes do Governo Federal.

Chávez esteve em Brasília no dia 1º de janeiro para a cerimônia de posse de Dilma, com quem teve um encontro breve e protocolar.

O presidente havia previsto uma reunião com a nova governante para o dia seguinte, mas o encontro foi adiado pois o líder teve que retornar com urgência a Caracas por conta da situação de emergência gerada em seu país pelas fortes chuvas.

Em seguida, foi colocada a possibilidade de uma reunião entre os dois durante a Cúpula América do Sul-Países Árabes que estava marcada para fevereiro em Lima, mas que foi cancelada por conta das revoltas no Egito e outras nações.

Chávez pensou ainda em aproveitar a viagem que fez no final de março pela Argentina, Uruguai e Bolívia, mas Dilma já havia previsto uma visita a Portugal neste período e, por isso, o encontro será realizado finalmente em maio.

O Brasil e a Venezuela têm uma forte relação bilateral, com planos de cooperação em diversas áreas sociais e econômicas e uma crescente troca comercial que em 2009 alcançou a soma de US$ 4,68 bilhões.

Em fevereiro, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, visitou o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, com quem acertou buscar fórmulas para intensificar a relação entre os países, sobretudo nas áreas de mineração e petróleo.

Economia da Venezuela pode crescer 4% em 2011, diz Chávez

CARACAS (Reuters) - A economia da Venezuela poderá crescer 4 por cento neste ano, o dobro da estimativa inicial, o que seria o primeiro ano positivo desde 2009, disse na quarta-feira o presidente do país, Hugo Chávez. No último trimestre de 2010, a economia do país membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se recuperou de 18 meses consecutivos de recessão, no entanto, ao longo do ano, o PIB contraiu 1,4 por cento. "Dissemos no ano passado que estimávamos o crescimento do PIB em 2 por cento, há alguns indícios que permitem pensar que poderia ser o dobro", afirmou Chávez. Além disso, o presidente afirmou que durante o primeiro trimestre do ano o Produto Interno Bruto poderá crescer entre 3 e 4 por cento. A Venezuela é um dos maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo e 95 por cento das divisas que entram no país vêm da venda da commodity. (Reportagem de Diego Oré)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ministro Fernando Pimentel participa de reunião do IDV

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, participou nesta segunda-feira (4/4) da reunião plenária do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), na capital paulista. Durante o encontro foram debatidos temas como a realidade do varejo no Brasil, com foco na empregabilidade e na evolução da maturidade do setor no país; as contribuições que o varejo e o IDV podem dar ao governo, como participante ativo das políticas de emprego e renda ou elemento dinâmico desta atividade econômica; políticas de aumento de emprego, desonerando a folha de pagamento e flexibilizando o contrato de trabalho; e o financiamento a investimentos do varejo, com a criação de um setor específico para esta área no BNDES.

O ministro destacou a importância do IDV para o mercado e ressaltou suas importantes características. “O varejo é o grande comprador da indústria brasileira e profundo conhecedor da cadeia logística do país. Precisamos ter essa parceria com os varejistas, que conhecem o que é mais essencial, os hábitos do povo brasileiro, a quem chamamos de mercado. Por isso, construir políticas para o futuro será essencial para todos”, comenta Pimentel, que vê com bons olhos algumas reivindicações do IDV, como a flexibilização do regime de trabalho no tocante à forma de contratação. “Acho adequado estudarmos esta questão, ainda mais agora que o Brasil está vivendo sua fase mais rica de força de trabalho”, conclui.

Para o presidente do IDV, Fernando de Castro, esta flexibilização permitirá formar pessoas para o mercado de trabalho que poderão, depois, atuar em outros setores da economia. “Esta parceria é muito importante, pois o varejo, por ser o maior empregador privado do país, pode contribuir muito para a geração de emprego e renda no Brasil”, analisa.

Livro registra discussão internacional sobre desenvolvimento social

Fruto dos debates ocorridos durante simpósio que teve autoridades brasileiras e palestrantes estrangeiros, a publicação registrou os programas que ajudaram o Brasil a superar a crise que assolou vários países em 2009. Lançamento será nesta quarta (6), no auditório do Bloco A da Esplanada dos Ministérios, com a presença da ministra Tereza Campello.

Nesta quarta-feira (6), o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) lança o livro “Políticas Sociais para Desenvolvimento: superar a pobreza e promover a inclusão”. A publicação é um desdobramento do Simpósio Internacional sobre Desenvolvimento Social, realizado em 2009, que discutiu a política social aplicada em diferentes contextos internacionais e reuniu cerca de mil participantes e 21 palestrantes de países dos quatro continentes, com os quais o governo brasileiro, por meio do MDS, mantém relações de cooperação internacional.

Na época, os Estados Unidos vivenciavam uma de suas maiores crises econômicas, originada no setor imobiliário e financeiro. Pelo efeito multiplicador dessa crise sobre diversas sociedades, o tema de seu impacto nas populações mais pobres acabou se tornando um dos principais focos de discussão do simpósio, que se baseou em debates acerca do fortalecimento das políticas públicas em momentos de crise econômica.

Naquele período, o Brasil ganhou notoriedade internacional pelas políticas de combate à pobreza e à fome, com destaque para o papel do Estado na estruturação de uma rede de proteção social e ampliação do público atendido, em especial pelo Programa Bolsa Família, mas também pelos resultados anticíclicos notados.

Evidenciando a relevância do debate para o Brasil, o simpósio contou com a presença do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas cerimônias de abertura e encerramento e de diversos ministros na coordenação das mesas.

O então ministro do MDS, Patrus Ananias, foi um dos responsáveis pelos debates, que contaram com a presença de nomes internacionais, como o professor Armando Barrientos, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, e importantes parceiros do MDS, como a socióloga Laís Abramo, da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O lançamento da publicação contará com a presença da ministra Tereza Campello, do embaixador Jorge Chediek, representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) no Brasil e de Marlova Jovchelovitch Noleto, coordenadora de Ciências Humanas e Sociais da União das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil

domingo, 3 de abril de 2011

Chavez firmo 47 acuerdos durante gira Latinoamericana

Venezuela firmó 46 convenios comerciales y de cooperación científica con Argentina, Uruguay y Bolivia, durante la gira que esta semana el presidente Hugo Chávez realizó por esos países, informó hoy el canciller Nicolás Maduro.

Maduro precisó que 19 convenios se suscribieron con Argentina, 9 con Uruguay y 18 con Bolivia.

El canciller expreso que "la reciente gira del presidente Hugo Chávez por Argentina, Uruguay y Bolivia estuvo encaminada a seguir construyendo el camino de la unión y la independencia de Suramérica".

Maduro calificó la gira de "muy exitosa y beneficiosa para el destino y los grandes objetivos de unión de Suramérica".

El funcionario destacó que con estos acuerdos se consolidaron "las bases para una paz estable y permanente con justicia social en un sistema que integre a toda Suramérica".

Maduro añadió que "los objetivos durante la gira sentimos que fueron ampliamente logrados".

El último punto de la gira de Chávez era Colombia, pero una falla en el avión presidencial horas antes de despegar desde Cochabamba (Bolivia) obligó a aplazar el encuentro con su homólogo Juan Manuel Santos para el 9 de abril.

Maduro efectuó sus declaraciones desde sede de la Cancilleria y fueron transmitidas por el canal estatal Venezolana de Televisión.

El canciller brindó su informe acompañado de la presencia de los ministros de Comunicación e Información, Andrés Izarra; Ciencia, Tecnología e Industrias Intermedias, Ricardo Menéndez; Comercio, Emma Betancourt; Agricultura y Tierra, Juan Carlos Loyo y el vicepresidente de PDVSA, Asdrúbal Chávez. ACZ

Visita de Chávez e reunião da ONU marcam semana no Uruguai

Vermelho.org

A curta, mas intensa visita do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e uma conferência das Nações Unidas para América Latina e Caribe sobre a situação no Oriente Médio, marcaram a semana informativa no Uruguai. Chávez esteve em Montevidéu como parte de um périplo sul-americano iniciado na Argentina, para aprofundar as relações de cooperação e solidariedade e junto com seu anfitrião, José Mujica, revisou a marcha de convênios bilaterais.
Ambos mandatários mantiveram práticas privadas na residência presidencial da capital como preâmbulo a uma reunião entre ministros de ambas partes, assinaram acordos e ofereceram uma conferência de imprensa.

Os sete documentos rubricados pertencem aos setores da ciência e tecnologia, energia e petróleo, agricultura, alimentação, comércio e finanças.

O chefe de Estado da Pátria de Simón Bolívar esteve nas honras fúnebres do general Víctor Licandro, figura fundamental na fundação da Frente Amplio e na história política uruguaia, quem faleceu à idade de 93 anos.

Chávez sustentou um encontro com o ex-presidente Tabaré Vázquez e como encerramento de sua estância participou em um ato com alunos, trabalhadores e movimentos sociais na Faculdade de Medicina da Universidade da República.

No fim da cerimônia, Chávez considerou o sistema imperialista como o maior perigo que espreita ao mundo, o qual, disse, desatou uma loucura militar com o propósito de apropriar do petróleo líbio.

Dedicou boa parte de sua intervenção aos jovens já que, asseverou, "a esperança do futuro de América Latina está na juventude crítica, rebelde, estudiosa e culta".

Reiterou a necessidade de construir uma nova arquitetura sul-americana em um mundo "complicado e complicando no século XXI, e hoje muito, mas necessária a união pela crise mundial e moral".

Nesta semana, Montevidéu foi sede de uma conferência internacional da América Latina e Caribe , promovida pelas Nações Unidas, sobre a situação no Oriente Médio para promover alternativas de solução ao conflito palestino-israelense.

O documento-resumo do evento chamou ao fim da construção de assentamentos israelenses em território palestino e expressou sua preocupação pela escalada de violência na região.

As observações finais dos organizadores recolheram "com satisfação" a mensagem enviada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, quem recusou a política de expansão promovida pelo governo de Israel.

Uma ênfase pôs o texto-resumo ao destacar a responsabilidade do exército sionista na morte de civis de ambas partes em território ocupado e no sul de Israel.

Destacou a necessidade de que os representantes dos dois povos voltem a sentar à mesa de negociações, retomem o interrompido processo de paz e abordem temas como fronteiras, estatuto de Jerusalém, assentamentos, acesso à água e segurança.

Recordou que 112 países já reconheceram a Palestina e instou àqueles que ainda não o tenham feito a fazer sobre a base das fronteiras de 1967.(Prensa Latina)

Sul-Americano Juvenil de Saltos Ornamentais: Brasil conquista mais duas pratas

FS & AI CBDA

Brasil conquistou mais duas medalhas de prata no terceiro dia do Sul-Americano Juvenil de Saltos Ornamentais, em Santiago, no Chile. Nicoli Cruz, na plataforma Grupo A (16 a 18 anos) e Ingrid Oliveira, no trampolim 3 metros Grupo B (13-14 anos). Com isso, o Brasil totaliza oito medalhas, até o momento, com três de ouro e cinco de bronze, enquanto a Colômbia subiu ao pódio 15 vezes (6-4-5). Já a Venezuela faturou oito medalhas (1-2-5).

Esta foi a terceira medalha de Ingrid Oliveira na competição. Ela já tinha uma medalha de ouro e outra de prata. Já Nicoli conquistou sua segunda medalha. A primeira foi de ouro nos saltos sincronizados ao lado da irmã gêmea, Natali.

> Confira os resultados:

Trampolim de 3 metros Feminino – Grupo B
1) Carolina Murillo – Colômbia – 381,75
2) Ingrid Oliveira – Brasil - 354,85
3) Daniela Alvarez – Colômbia – 340,30
4) Andressa Mendes – Brasil – 338,45

Trampolim de 1 metro Masculino – Grupo A
1) Miguel Abadia – Colômbia – 528,85
2) Robert Paez – Venezuela – 513,45
3) Alfredo Comenares – Venezuela – 503,35

Plataforma Feminina – Grupo A
1) Maria Betancourt – Venezuela – 389,25
2) Nicoli Cruz – Brasil – 363,55
3) Sara Castaño – Colômbia – 343,80
4) Natali Cruz – Brasil – 332,65

Trampolim de 3 metros masculino (pode haver mescla de saltadores dos dois grupos)
1) Juan Guillermo Lopera e Sebastian Mendoza – Colômbia – 281,10
2) Jesus Liranzo e Alfredo Colmenares – Venezuela – 269,46
3) Diego Saavedra e Erwin Hidalgo – Chile – 260,04

Colômbia e Venezuela revisarão acordos entre governos

Agência EFE

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, reiterou neste sábado que durante a reunião com o chefe de Estado venezuelano, Hugo Chávez, daqui a uma semana, ambos revisarão os acordos assinados entre seus governos nos últimos meses.

"Vamos fazer um monitoramento dos acordos a que chegamos nos últimos seis meses. A cada três meses faremos uma revisão sobre os avanços", disse neste sábado Santos. Os dois presidentes tinham previsto essa terceira reunião na sexta-feira em Cartagena, no norte colombiano, mas um problema no avião do governante venezuelano impediu que ele chegasse de Cochabamba, na Bolívia, a esse balneário, por isso o encontro foi adiado para 9 de abril, na mesma cidade colombiana.

Santos ressaltou que esses acordos com a Venezuela avançam e destacou também o trabalho dos ministros dos dois países na sexta-feira em Cartagena. "Ontem os ministros obtiveram avanços importantes, por exemplo, com o ministro (de Transporte, Germán) Cardona que vão ter uma grande incidência na Colômbia, na Venezuela e na integração", disse

Samek apresenta projetos de biogás a governadores do Codesul

O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, participará nesta segunda-feira, em Porto Alegre, da posse do novo presidente do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), o governador Tarso Genro (RS). Samek foi convidado por Genro para apresentar os projetos da Plataforma Itaipu de Energias Renováveis. A solenidade ocorrerá no Palácio Piratini (Porto Alegre), a partir das 10h30.

A Plataforma Itaipu de Energias Renováveis é um conjunto de sete protótipos (propriedades rurais, agroindústrias e uma estação de tratamento de esgoto) que geram sua própria energia a partir do biogás produzido no processo de decomposição de matéria orgânica. Com isso, podem se autoabastecer de eletricidade e ainda vender o excedente para a concessionária de energia local.

A comercialização de energia e a possibilidade de geração de uma receita extra no campo é o principal diferencial do projeto. O ineditismo da iniciativa também se dá pela possibilidade de pequenos produtores se unirem para produzir sua própria energia, como vem ocorrendo no Condomínio de Energias Renováveis da Agricultura Familiar, na microbacia do Rio Ajuricaba, em Marechal Cândido Rondon.

“A palestra do Samek começará com a exibição de uma nota fiscal no valor de R$ 2.500,00, que é o faturamento de um mês da granja Colombari (produtor de suínos de São Miguel do Iguaçu) com a venda de energia para a Copel. É a primeira nota fiscal do gênero no país e representa um novo produto rural:
a eletricidade gerada no campo”, explica o superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Cícero Bley.

Além das unidades de demonstração do uso energético do biogás, Samek irá apresentar outros projetos correlatos, que estão sendo desenvolvidos no Parque Tecnológico Itaipu, tais como o Centro de Estudos do Biogás, o Laboratório do Biogás (em parceria com a Universidade Boku, de Viena-Áustria), o programa de atualização em biogás por educação a distância, a pós-graduação em biogás da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e o curso de pós-graduação em biogás para cooperativas agrícolas, em parceria com a FGV-Isae, Unila e Ocepar.

A posse do novo presidente do Codesul contará com a presença dos governadores Beto Richa (PR) e Raimundo Colombo (SC). A região Sul é a que mais concentra no país, atividades com animais estabulados (suinocultura, bovinocultura e avicultura) e por isso tem grande potencial para o desenvolvimento da geração de energia a partir do biogás.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

SUMMIT-Venezuela exportará em 2011 600 mil barris/dia à China

Reuters

A Venezuela vai exportar para a China em 2011 um volume de 600 mil barris diários de petróleo, informou o ministro de Energia do país, Rafael Ramirez, nesta quinta-feira.


O ministro venezuelano acredita que os preços do petróleo vão continuar instáveis no curto prazo e não acha que seja necessária a convocação de uma reunião extraordinária da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) devido ao atual elevado patamar de preços.

Bolívia e Venezuela estudam implantação de moeda regional

Ansa Latina

O chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, defendeu hoje, durante a vista de Hugo Chávez à Bolívia, que a América do Sul tenha uma moeda e um sistema financeiro próprio, que não dependa do dólar "mais cedo do que tarde".

Maduro acredita que é preciso de "soluções concretas" para "barrar os obstáculos" que "a nossa própria burocracia" coloca para o desenvolvimento de programas de integração regional entre Bolívia, Cuba, Equador, Honduras, Nicarágua, Venezuela, República Dominicana, Antígua e Barbuda, e São Vicente e Granadinas.

A ideia é colocar em andamento o Sistema Único de Compensação Regional (Sucre) entre os países da Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba), que nasceu a partir de uma iniciativa dos governos da Venezuela e de Cuba.

O chanceler venezuelano apresentou sua defesa em meio à visita que Chávez realiza a Cochabamba, a 500 quilômetros ao sul de La Paz, após uma viagem ao Uruguai, no marco de um giro pela América do Sul iniciado na terça-feira na Argentina.

Oito mesas de trabalho foram montadas para debater sobre temas de cooperação bilateral de caráter econômico, energético, financeiro, educativo, cultural e alimentar entre os países da América Central, Caribe e América do Sul.

Por sua vez, o ministro boliviano das Relações Exteriores, David Choquehuanca, recordou o passado em comum que une toda a América Latina, antes chamada de Abya Yala, onde não existiam "fronteiras nem bandeiras que dividiam os povos".

"Compartilhávamos tudo, tínhamos aceso ao Atlântico e ao Pacífico. Havia princípios, valores, códigos, símbolos que garantiam o equilíbrio entre os seres humanos, regiões, continentes, que hoje voltamos a levantar para trabalhar juntos", declarou Choquehuanca.

Ao inaugurar os trabalhos das mesas de negociação, o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, pediu "praticidade e resultados concretos" para fortalecer os laços de amizade que não se baseiam nos "interesses, cálculos, egoísmo ou o lucro da lógica capitalista".

Chávez e seu homólogo boliviano, Evo Morales, se dirigiram hoje para a comunidade rural de Tiquipaya, a 15 quilômetros a noroeste de Cochabamba, onde em abril do ano passado houve a Cúpula Mundial dos Povos sobre a Mudança Climática.

Venezuela: Exxon e Conoco receberão até US2,5 bilhões

Reuters

A Venezuela calcula que não deve pagar mais de 2,5 bilhões de dólares para ExxonMobil e ConocoPhillips pela nacionalização dos ativos das petrolíferas com a resolução das arbitragens pendentes, afirmou o ministro de Energia venezuelano, Rafael Ramírez.


Ramírez afirmou esperar para este ano as arbitragens de um tribunal do Banco Mundial a respeito de disputas sobre medidas do presidente Hugo Chávez em 2007, quando ele radicalizou seu projeto socialista.

"A República sempre paga algo por nacionalizações, nunca dissemos que não pagaríamos nada. Estamos prontos para que elas (arbitragens) aconteçam este ano", afirmou o ministro durante o Reuters Latin American Investment Summit.

"Os desejos das multinacionais estão muito longe do resultado que esperamos. Estimamos que o valor pago seja muito inferior a 2,5 bilhões de dólares entre os dois casos, caso sejamos bem-sucedidos", afirmou.

Em 2007, Chávez ordenou que projetos com valor de bilhões de dólares passassem ao controle estatal. Algumas companhias permaneceram como parceiras minoritários após negociar compensações, mas a Conoco e a Exxon deixaram o país e levaram seus casos ao tribunal do Banco Mundial.

Juntas, as companhias reivindicaram originalmente 40 bilhões de dólares. No ano passado, a Venezuela afirmou que a Exxon reduziu o valor demandado para 7 bilhões de dólares, dois anos após ganhar uma ordem judicial para congelar 12 bilhões de dólares em bens da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA). O congelamento dos bens da PDVSA foi derrubado em um tribunal britânico.

(Por Marianna Parraga)

Sobem para 482 casos registrados de gripe AH1N1 na Venezuela

Ansa Latina

As autoridades sanitárias da Venezuela informaram hoje que o número de pessoas contagiadas com o vírus da gripe AH1N1 subiu para 482.


A ministra da saúde, Eugenia Sader, disse que "não foram reportadas mais mortes" e que o governo continua atento em novos casos e fornecendo tratamento gratuito "a todos os pacientes".

Ela ainda assegurou que não existem motivos de alarde entre a população e que o aumento no número de casos é apenas o resultado do aumento na capacidade de detectá-los.

Sader afirmou que foram colocadas a disposição três milhões de unidades de vacinas, além de aproximadamente um milhão que estão em estoque. Segundo ela, mais de três milhões de venezuelanos já foram vacinados.

Na última segunda-feira, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, informou que um total de cem pessoas a menos havia sido infectado pelo vírus da gripe no país até então.

Chávez disse na ocasião que não existiam "pacientes graves" e que as cifras relativas ao aumento diário de 48% no número de casos registrados já havia diminuído para 35%. (ANSA)

30/03/2011 16:30

Petrobras anuncia aquisição da INNOVA

Assessoria de Imprensa/Petrobras
A Petrobras informa que passou a deter 100% do capital social da Innova, empresa petroquímica controlada anteriormente pela Petrobras Energia Internacional, subsidiária argentina controlada pela Petrobras Argentina (Pesa). A Innova está localizada no Polo de Triunfo (RS). O valor da operação, aprovada pelo Conselho de Administração das duas empresas, Petrobras e Pesa, é de US$ 332 milhões.

Com a participação integral neste ativo petroquímico, a Petrobras passa a ter autonomia para realizar novos investimentos na Innova e para alinhar a atuação desta empresa aos seus negócios atuais e futuros no Brasil. Ao mesmo tempo, a operação permitirá à Pesa concentrar suas atividades na Argentina.

A Innova produz estireno, poliestireno e etilbenzeno, matérias-primas da borracha sintética, de resinas acrílicas e da resina poliéster, utilizados na fabricação de descartáveis, tintas, isopor, pneus, embalagens, papel, entre outros.

Estudiante Euler Calzadilla, en debate expone en Pernambuco los avances de Venezuela en la educación universitaria.


Recife, Brasil (Prensa Consulvenez Recife).-
El pasado 16 de noviembre de 2010, el Auditorio del Centro de Educación de la Universidad Federal de Pernambuco (UFPE) sirvió de foro para que estudiantes y profesores de esa casa de estudios iniciaran un debate sobre la educación superior en Brasil, que bajo el título “Universidade para Todos” tuvo como eje central la experiencia venezolana, expuesta por el estudiante venezolano, militante marxista e invitado especial del evento, Euler Calzadilla; y que contó con la participación del politólogo y Cónsul de Segunda, Néstor Chirinos, en representación del Consulado General de Venezuela en Recife.

El ciclo de debates inició con el Cónsul Chirinos, quien hizo una breve exposición de los resultados de las elecciones parlamentarias del 26 de septiembre de 2010, y su importancia en la profundización de los avances que en materia de educación viene adelantando la revolución socialista en Venezuela.

Denunció la perversión de los medios de comunicación tanto en Venezuela como en el resto del mundo, al anunciar los resultados de la contienda electoral como una derrota del proyecto bolivariano: “De las elecciones en 2010, ninguna fuerza política venezolana, ningún medio de comunicación nacional o internacional, debería cuestionar la transparencia e independencia del CNE como ente rector en materia electoral, ya que quienes se oponen al proyecto político revolucionario, recuperaron su representación en la Asamblea Nacional, inexistente desde 2005, producto de la irresponsabilidad de los líderes opositores, quienes apostando al boicot y al juego anti-democrático, decidieron retirar a sus candidatos del pleito electoral”. “Cierto es que la Revolución Bolivariana relegitima su carácter popular, al ocupar 98 de los 165 escaños del legislativo nacional, obteniendo la mayoría simple que le permite aprobar leyes ordinarias que profundizarán los avances, entre otros, los de carácter educativo”, concluyó el Cónsul Chirinos.

Acto seguido, Euler Calzadilla inició su ponencia con una radiografía de la situación de la educación universitaria en Venezuela antes de la Revolución Bolivariana: “Solo el 25% de los estudiantes que iniciaba la educación primaria, tenía verdaderas oportunidades de acceso a la educación superior pública y gratuita en Venezuela. Actualmente, el Estado venezolano garantiza el acceso a todos los estudiantes de educación secundaria a la educación técnica y profesional, mediante la creación de nuevas instituciones universitarias, el aumento de las opciones de estudios con la creación de nuevas áreas de estudio, incremento en la cantidad de cupos ofertados, disponibilidad de becas para garantizar las condiciones necesarias para el mantenimiento del beneficiado en el sistema de educación superior”.

Calzadilla enfatizó en la importancia de la organización y la movilización del estudiantado, explicando cómo en Venezuela un grupo de estudiantes realizó un censo a nivel nacional, que arrojó una población de 490.000 estudiantes que deseaban continuar estudios superiores, de los cuales actualmente 410.000 se encuentran matriculados en las diferentes universidades creadas durante el gobierno de Presidente Hugo Chávez Frías.

El estudiante venezolano, se posicionó al respecto del sistema de cuotas para negros como solución al problema e acceso a la educación: “el problema de la educación universitaria no es un problema de género o raza, se trata de un problema social, de clase”.

Luego de su exposición en la ciudad de Recife, el estudiante venezolano siguió para las ciudades de Rio de Janeiro y Curitiba -capital de Paraná- como parte de una pequeña gira orientada a informar a los estudiantes brasileños sobre los avances de la Revolución Bolivariana en el área universitaria.

El evento, que contó con el apoyo y moderación de la Cátedra José Martí de la UFPE, fue patrocinado por la Central Única de los Trabajadores (CUT), mayor central sindical brasileña, de América Latina y 5ta a nivel mundial; así como los responsables de la campaña internacional “Manos fuera de Venezuela”, presente en más de 50 países alrededor del mundo y que promueve la organización de actividades de solidaridad a la revolución venezolana; y el Movimiento Negro Socialista de Venezuela.

Los pernambucanos reciben la señal de TeleSur.


Recife, Brasil (Prensa Consulvenez Recife).-

El pasado 29 de octubre de 2010, la televisora comunitaria TV-Capibaribe inició la transmisión de la programación de la Televisora del Sur (TeleSur) en el estado de Pernambuco, nordeste de Brasil. Para celebrar este logro, la TV Capibaribe reunió en su sede a los funcionarios del Consulado General de Venezuela en Recife, productores culturales, guionistas y representantes del Centro Cultural Manoel Lisboa.

Durante el inicio de la transmisión, la Cónsul General Coromoto Godoy, afirmó que: “TeleSur dará a los nordestinos la opción de una programación del sur para los que vivimos en el sur de nuestra América, que no responde a intereses geopolíticos foráneos y/o intereses de las grandes corporaciones multinacionales”.

Durante el año 2010, la Representación Consular venezolana en la ciudad de Recife -con circunscripción sobre los estados de Alagoas, Bahía, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte y Sergipe- ha venido articulando la firma de convenios de asociación entre TeleSur y televisoras comunitarias del estado de Pernambuco, proceso que se inició con la televisora comunitaria TV-Capibaribe, cuyo público se estima en 36.000 espectadores; para el primer trimestre de 2011, se estima se sumen a la transmisión, TV Pernambuco (TVPE) y la TV Universitaria (TVU) de la Universidad Federal de Pernambuco, alcanzando conjuntamente 5 millones de espectadores.

TV-Capibaribe, constituida en octubre de 2001, es una de las primeras televisoras beneficiadas por una disposición del gobierno del presidente Lula, que estableció la obligación de que las operadoras de TV por cable, disponibilicen un canal comunitario básico de utilización gratuita.

Igor Santos, Director / Presidente de TV Capibaribe afirmó que: “Estas asociaciones con seguridad permitirán elevar el nivel de conciencia social y regional de los pernambucanos, al brindarnos acceso a contenidos culturales, sociales, económicos e históricos de Nuestra América, al mismo tiempo que nos dará la posibilidad de proyectarse culturalmente para el resto de la región”

La ocasión fue aprovechada por el Consulado General de Venezuela en Recife para entregar a la televisora comunitaria de algunos ejemplares de producciones fílmicas venezolana, cuya transmisión, contribuirá firmemente en la profundización del conocimiento mutuo de la historia de los pueblos pernambucano y venezolano, cuya estrecha relación fue iniciada por el Libertador Simón Bolívar y el General pernambucano Abreu e Lima en 1818.